Quando falamos em segurança condominial, muitas são as soluções discutidas mediante a ideia de melhoria em segurança.
Uma solução que vem se consolidando e ao mesmo tempo gerando discussões envolvendo entrega de nível de segurança é a Portaria Remota.
Como consultor, minha visão está direcionada em três situações quando falamos em entrega de segurança em portarias remotas:
1. Empresas de segurança que já atuam dentro do conceito da portaria física e que passaram a criar o departamento eletrônico visando atuar também com a portaria remota;
2. Empresas de tecnologia que passaram atuar com a portaria remota dentro dos estudos de segurança;
3. Empresas que não faziam parte (diretamente) do setor de segurança, mas que vislumbraram lucros mediante o conceito da portaria remota.
Por meio de testes operacionais (testes de invasão), é possível visualizar de forma muito clara as diferentes tecnologias e os diferentes processos que cada empresa utiliza. O tratamento, por exemplo, do efeito carona (acesso indevido por meio da engenharia social), é considerado de responsabilidade integral do condômino na visão de muitas empresas. Em contrapartida, a empresa é questionada porque deve carregar em seu “DNA” tudo que envolve segurança. Mas o que foi vendido? Qual foi a estratégia utilizada para que o condomínio fizesse a conversão para portaria remota? Será que o principal argumento foi ‘reduzir custos’?
Reduzir custos envolve cessão (de ceder) de algo para que se possa nivelar a segurança. Dividir o processo significa participar o morador de forma DIRETA na segurança do condomínio. Afinal, é ele quem mora no local e a segurança é coletiva.
Como as empresas estão atuando para que possam coparticipar o morador? A cultura de segurança não serve somente para portarias remotas, mas para TUDO.
Prevenção TRANSCENDE segurança.